💐 NETI tem nova coordenadora

01/08/2022 17:15

Hoje (01 de agosto de 2022) o Núcleo de Estudos da Terceira Idade iniciou o dia com a presença da nova coordenadora. A nomeada para o cargo é a Professora e Doutora Ana Maria Justo, do Departamento de Psicologia da UFSC. Estiveram presentes também o Diretor Executivo da PROEX, professor Narbal Silva, representando a Pró-reitora de Extensão, professora Olga Regina Zigelli Garcia e também os Técnicos Administrativos lotados no NETI, Carolina Machado Castelli, Augusto Domingues Almeida, Michele Medeiros e Bárbara Cristina Tavares.

 

A Profª Dr.ª Ana Maria Justo, possui graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2008), mestrado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2011) e doutorado em Psicologia pela Universidade Federal de Santa Catarina (2016), com estágio doutoral no Laboratório de Psicologia Social da Aix-Marseille Université, na França. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social, principalmente nos seguintes temas: representação social, corpo, obesidade, envelhecimento, atenção ao idoso e métodos de pesquisa em psicologia.

 

Ana Maria tem experiência na área do envelhecimento e já atua no NETI, com a atividade socioeducativa “Velho, eu? ”, oferecida desde a época da pandemia em formato on-line e atualmente em formato presencial, sendo uma atividade de extensão vinculada ao Laboratório de Psicologia Social de Comunicação e Cognição (LACCOS) do Departamento de Psicologia da UFSC, do qual também é Coordenadora. Com essa atividade, em grupo, busca-se debater questões sobre o processo de envelhecimento e a vivência da velhice na atualidade.

 

Uma questão emergente e pontual ao se falar em envelhecimento e o sobre o “Velho, eu? ” é sobre o idadismo/ageísmo/etarismo. Todos nós sabemos que os estereótipos estão amplamente disseminados e inseridos nas mais diversas culturas. E esses estereótipos são o cerne do preconceito. Diante disso, somos levados a crer que a pessoa idosa é uma pessoa esquecida, enfraquecida, que está fadada a ficar em frente a uma TV e, bem mais sério, é que o envelhecer é algo que parece distante para as crianças e jovens, sem correlação com seu presente e futuro próximo. Essa conjuntura é interessante, visto que interiorizamos esses modelos de cultura para qual queremos nos manter o mais distante possível: a do meu “velho, eu?”, o qual simboliza a minha fragilidade e me expõe a beira da morte, sem se quer, ter tido o prazer de viver inteiramente a própria velhice de maneira digna.

 

Diante do exposto, a nova coordenadora almeja trabalhar questões emergentes que valorizem a pessoa idosa em sua plenitude e experiência de vida, considerando cada pessoa idosa como um ser único.

“É irônico, então, que ao mesmo tempo em que começa a ocorrer, para a maioria,

um desdobramento do seu inteiro ciclo de vida, continuemos embebidos em nossa

cultura de ter medo de envelhecer, manifestada por estereótipos e linguagens

negativas, que diminuem a verdadeira natureza do envelhecer, sua complexidade

e tremenda variedade. ”  Robert Butler

Atenciosamente,

Equipe NETI 🧡💚💙