Apresentação e história do CMAG

Obs.:  no ano de 2023 o curso passará por uma reformulação.

1989: Criação e coordenação do Grupo de Estudos Gerontológicos pela psicóloga Virgínia Grunewald. Objetivo: proporcionar um espaço para que as pessoas idosas pudessem discutir seus problemas, fazendo integração com pessoas mais jovens. Foi um projeto piloto que originou o Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica (CFMAG); 

1990: Criação do Curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica (CFMAG) após diversos encontros do Grupo de Estudos Gerontológicos conduzido pelas psicólogas Maria de L.F. de Souza e Virgínia Grunewald e a assistente social e coordenadora do NETI Neusa Mendes Guedes e mais adiante a enfermeira Lúcia Hisako Takase Gonçalves e a professora Eloá Vahl. Com a entrada da professora Eloá o curso passou de dois anos para três e criaram-se os estágios para monitores com os trabalhos de conclusão dos mesmos. 

Objetivo: promover o desenvolvimento, a integração social e comunitária das pessoas idosas, por meio da qualificação do conhecimento disponível e da estimulação da criação de novos conhecimentos, treinamento e sua execução. A partir de 1992 o curso foi coordenado pela assistente social Maria Cecília Antônia Godtsfriedt.

Foi o primeiro Curso de Extensão Universitária para a Pessoa Idosa. O curso foi autorizado pela Câmara de Pesquisa e Extensão da UFSC por meio do Parecer nº 028/CPE/90.

Maria de L.F. de Souza, Neusa Mendes Guedes e  Virgínia Grunewald.

Década de 1990

1992-1: formatura da primeira turma. As disciplinas desenvolvidas: Sociologia, Antropologia, Filosofia e Psicologia. Atividades extra classe: Biodanza, Gerontologia Social, Cultura no Japão, Cuidados de Enfermagem e Saúde na Terceira Idade, Atividades Físicas na Terceira Idade e Yoga. Turma: Professor Ademar Arcangelo Cirimbelli.

Década de 2000

Em 2004 foi lançado o concurso Literário “A Casa do Saber Gerontológico”, idealizado por estudantes do curso. As três edições do concurso tiveram a participação dos integrantes do NETI-UNAPI.

Década 2010

No ano de 2012 foi constituído o Grupo de Apoio Pedagógico e criada uma nova grade curricular formada por três módulos de disciplinas integradoras:

  • Fundamentos da Gerontologia;
  • Políticas e Programas da Ação Gerontológica;
  • Práticas da Ação Gerontológica.

Ao término de cada semestre foram realizados Seminários Integrativos dos Conteúdos. Objetivo: compreender o processo de intervenção social do envelhecer. 

Os Trabalhos de Conclusão de Curso tiveram resultados com importante impacto social. 

Até 2015 foram formadas 44 turmas, colocando a disposição da sociedade 985 monitores da ação gerontológica. 

Ao final do ano de 2016 foi a formada a 45ª turma, alcançando a marca do milésimo monitor.

Atualmente o curso de Formação de Monitores da Ação Gerontológica (CFMAG) está registrado como curso de extensão vinculado à Pró-Reitoria de Extensão/UFSC.

Nos dias de hoje o curso passou a ser denominado de Curso de Monitores da Ação Gerontológica (CMAG) e está atento às demandas decorrentes do envelhecimento populacional, em especial no contexto Brasileiro. O curso propicia aos discentes a compreensão do processo de viver e envelhecer, com vistas ao fortalecimento de suas capacidades e ressignificação dos seus projetos de vida. Objetivo geral: Promover a educação para o envelhecimento individual e coletivo através do conhecimento aplicado em gerontologia, com vistas à prática do voluntariado.

Professores: tem colaboração dos professores voluntários dos demais Centros da UFSC que apoiam o projeto e ministram a carga horária referente ao semestre. Podem participar professores que desejam fazer um trabalho voluntário.

Metodologia: A metodologia de abordagem se baseará em estudos teóricos, estudos de caso e situações reais do cotidiano. As aulas teóricas serão desenvolvidas a partir da problematização dos temas geradores. As atividades práticas, por meio da contextualização e a relação interdisciplinar das unidades curriculares, que serão incorporadas e experimentadas em situações reais na prática. 

Neste sentido, o curso adota a concepção de educação permanente. A educação permanente perpassa o ensino escolar, e concebe a educação como um continum existencial, integrado à vida, em diferentes espaços, por meio dos meios convencionais e não convencionais da educação (FAURE, 1972). Nesta direção, Delors (2012), afirma que a educação ocupa um espaço contínuo na vida das pessoas, assim como a atualização de conhecimentos acompanha toda a existência humana.

Desta forma, o curso segue os quatro pilares da Educação Permanente de DELORS (1999), os quais são: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser.

Público-alvo: pessoas com 50 anos ou mais.

Duração do curso: atualmente 2 anos.

Certificação: O aproveitamento é feito por meio do objetivo proposto em cada disciplina em desenvolvimento, no final de cada curso é solicitado para cada aluno apresentar um relato do estágio de uma experiência concreta realizada na comunidade. Frequência de 75%. Ao final do curso será realizada uma formatura, sendo certificado pelo NETI-UNAPI/PROEX/UFSC.

PROJETOS E AÇÕES DESENVOLVIDAS A PARTIR DO CURSO:

  1. Abertura de campo de estágio para estudantes de graduação e pós-graduação;
  2. Associação dos Monitores da Ação Gerontológica (AMAG) em 1993.
  3. Projeto Intercâmbio Comunitário em Gerontologia (PICG) em 1993.
  4. Centro de Estudantes do NETI (CENETI) em 1994.
  5. O informativo do CENETI; 
  6. Grupo de Apoio à Longevidade (GAL);
  7. Associação de Artesãos da Terceira Idade (AATI);
  8. Grupo de Teatro Chão de Estrelas;
  9. Contadores de História;
  10. A Hora da História;
  11. Curso de Espanhol;
  12. Grupo Literário Terceiro Tempo;
  13. Casa do Saber, nas suas três edições;
  14. Varal Literário; 
  15. Grupo de Canto Vozes da Ilha
  16. Constituição da AAHU, a partir do trabalho da Pastoral da Saúde junto ao HU;
  17. Blog integraNETI;
  18. Varal Literário

Enfim, foram muitas as experiências criadas a partir de iniciativas junto aos campos de estágio. Impossível virmos enumerá-las, mas temos sim que destacar a importância de todas e os seus méritos pela causa da participação dos idosos na sociedade.

Podemos assim citar os primeiros campos de estágio que se perfilaram: Orianópolis/SJ; Sociedade Espírita de Recuperação Trabalho Educação –SERTE, Sociedade Espírita de Obreiros da Vida Eterna- SEOVE; Associação dos voluntários do Hospital Infantil Joana de Gusmão-AVOS, Associação dos Amigos do HU- AAHU, Associação Grupo de voluntários Alfredo D Aura Jorge; Associação Catarinense de Integração do Cego ACIC; Associação Irmão Joaquim; Secretaria de Assistência Social de Fpolis-SEMAS; Serviço Social do Comercio –SESC; Lar Recanto do Carinho,Creche São Francisco, Casa São Jose, Pastoral da Pessoa Idosa.